Segundo o vice-presidente da República e ministro do MDIC, Alckmin, o Brasil apresentou uma expansão significativa, dez vezes superior à média mundial de 0,8% no volume de exportações. O destaque foi dado à retirada das restrições contra a exportação de tubos de aço brasileiros pelos Estados Unidos, que estava em vigor desde 1992, após a revogação do direito antidumping. Essa medida resultou em um aumento de 103,4% nos preços das exportações brasileiras, contribuindo positivamente para o setor siderúrgico.
O relatório revela que o setor agropecuário foi responsável por 24% das exportações, totalizando 81,5 bilhões de dólares em 2023, com um aumento de 9% ao longo do ano. Os produtos mais exportados incluíram soja, óleos brutos de petróleo, minério de ferro, entre outros.
Alckmin elogiou o desempenho do Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), destacando o recorde de 28.500 novas empresas exportadoras, resultado do apoio dessas instituições. O vice-presidente ressaltou ainda a importância da Política Nacional da Cultura Exportadora, lançada pelo MDIC, para incentivar a participação de empresas de menor porte no mercado internacional.
Os dados revelam ainda uma queda de 11,7% nas importações em 2023, totalizando 240,8 bilhões de dólares, devido à redução do valor das commodities.
Para 2024, Alckmin projeta um ano promissor para o comércio exterior brasileiro, com a expectativa de alcançar o recorde de 348 bilhões de dólares em exportações. O vice-presidente destacou o empenho do Governo Federal em estabelecer relações com diversos continentes, fortalecendo o comércio internacional e buscando novas oportunidades.