As mudanças na composição do tribunal têm o potencial de influenciar o desfecho político do ex-juiz federal da Lava-Jato. No mês passado, o Ministério Público Eleitoral solicitou a cassação de Moro e sua inelegibilidade por oito anos, alegando abuso de poder econômico nas eleições de 2022.
Embora a cassação de Moro seja amplamente considerada certa em Brasília, as incertezas surgem quanto aos juízes que comporão o tribunal.
O mandato do juiz Thiago Paiva dos Santos, representante dos advogados, termina em 23 de janeiro. Paiva expressou nos bastidores a intenção de evitar participar do julgamento das ações contra Moro. Após 27 de janeiro, nem Paiva nem os juízes José Rodrigo Sade e Roberto Aurichio Junior, que poderiam substituí-lo, permanecerão no tribunal.
O juiz Thiago Paiva dos Santos. (Foto: Reprodução)