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8 de janeiro: Movimentos vão às ruas no aniversário da tentativa de golpe

Sob o lema "8 de Janeiro: o Brasil se une em defesa da democracia", os movimentos pretendem reafirmar a importância da preservação do Estado democrático de Direito

Publicada em 31/12/23 às 21:43h - 16 visualizações

Revista Fórum


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8 de janeiro: Movimentos vão às ruas no aniversário da tentativa de golpe
 (Foto: Reprodução)

No próximo dia 8 de Janeiro, as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, protagonistas de diversas manifestações em defesa da democracia durante o governo de Jair Bolsonaro, realizarão um ato de resistência em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista, às 17h. A iniciativa visa marcar o primeiro aniversário da tentativa de golpe deflagrada por bolsonaristas, que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília. 

Sob o lema "8 de Janeiro: o Brasil se une em defesa da democracia", os movimentos pretendem reafirmar a importância da preservação do Estado democrático de direito e enviar uma mensagem clara de repúdio a qualquer ameaça às instituições democráticas.

Raimundo Bonfim, coordenador da Frente Brasil Popular e da Central de Movimentos Populares (CMP), destaca a relevância do evento como meio de prevenir futuras tentativas golpistas. Em suas palavras: "A manifestação será importante para impedir que novas tentativas de golpe ocorram."

A mobilização busca conscientizar a sociedade sobre a necessidade de permanecer vigilante diante de ameaças à democracia e promover a união de diferentes setores em prol de um país mais justo e plural.

O ato, que reunirá ativistas, líderes comunitários e cidadãos engajados, será uma oportunidade para expressar a resistência democrática e reafirmar valores fundamentais para a construção de uma sociedade justa e igualitária. O MASP, cenário histórico de importantes mobilizações sociais, será palco desse encontro cívico que busca consolidar a voz do povo na defesa dos princípios democráticos.

Lula convoca ato em Brasília 

O ato pela democracia anunciado por Lula para acontecer no dia 8 de janeiro, um ano após a depredação promovida por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) para tentar um golpe de Estado, já tem local e parte da programação definida.

Além de Lula, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Luís Roberto Barroso, presidentes do três poderes, Alexandre de Moraes, que comanda o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve discursar no evento que acontecerá no  Salão Negro do Congresso Nacional.

O evento, que está sendo chamado de Democracia Restaurada, deve ter cerca de uma hora de duração e contará com a apresentação de um vídeo com imagens dos ataques às sedes do Supremo Tribunal Federal (STF), Congresso e Palácio do Planalto.

Por outro lado, governadores alinhados ao bolsonarismo buscam arrumar desculpas para fugirem do ato.

Ex-ministro de Bolsonaro e governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) já comunicou que não estará presente, pois só deve voltar um dia depois da viagem de férias para a Europa. O vice, Felício Ramuth (PSD), informou que estará na China e também não deve comparecer.

Presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), o deputado bolsonarista André do Prado (PL) ainda não confirmou se irá como governador em exercício.

Ibaneis Rocha (MDB), que chegou a ser afastado do cargo durante as investigações, também não vai comparecer pois estará curtindo férias em Miami, nos Estados Unidos, até 15 de janeiro.

Ronaldo Caiado (União), de Goiás, estará em viagem de férias e não irá.

Um dos mais próximos a Bolsonaro, o catarinense Jorginho Mello (PL) diz que não houve convite formal e, por isso, não se posicionou. Ratinho Junior (PSD) também informou que não recebeu convite formal.

Envolto em denúncias de corrupção, Cláudio Castro (PL), do Rio, marcou reunião com o secretariado para o dia 8 e ainda não definiciu se estará em Brasília. Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, também não definiu se irá.




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