Os cadáveres das últimas duas pessoas que estavam desaparecidas após o mais sério terremoto na China em quase uma década foram encontrados neste domingo (31). A tragédia, que deixou mais de 150 pessoas mortas, renovou as preocupações com populações que estão expostas em zonas com atividades sísmicas.
O terremoto, cujo epicentro abrangeu Qinghai e Gansu, foi o mais sério na China desde um tremor com magnitude 6.5 na província de Yunnan, no sudoeste, em 2014, matando 617 pessoas.
A tragédia em Qinghai e Gansu, casa de muitas pessoas com etnia Hui, uma minoria caracterizada pela sua identidade muçulmana, renovou preocupações com moradias obsoletas e mal construídas.
Muitas das casas destruídas eram feitas com madeira e barro ou madeira e estruturas de tijolos.
As paredes estruturais foram construídas em terra, proporcionando pouca defesa contra terremotos, disseram autoridades locais.
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