Diariamente, a horda bolsonarista espalha fake news sobre uma suposta “vida de luxo” que o presidente Lula e a primeira-dama Janja Lula da Silva levam no Palácio do Planalto às custas do dinheiro público.
A narrativa construída pelos bolsonaristas visa criar a seguinte falsa imagem: de que o ex-presidente Bolsonaro era “o mandatário simples”, “que comia churrasco junto com o povo”, enquanto o presidente Lula é “o falso pai do povo” e que, na verdade, gosta é de uma vida de luxo.
Segundo os dados, no ano de 2022, o último de Bolsonaro como presidente do Brasil, totalizou um gasto de R$ 422,9 milhões. Por sua vez, o presidente Lula se aproxima do fim do ano com um saldo de R$ 273,9 milhões, ou seja, uma diferença milionária de R$ 149 milhões.
O levantamento também mostra que o órgão que mais utilizou recursos do cartão corporativo, descontando os gastos com a Defesa Civil, foi a presidência da República, com cerca de R$ 22 milhões; em seguida, aparece o Ministério da Justiça, com pouco mais de R$ 20 milhões. Na sequência, aparecem as seguintes pastas: Planejamento, Educação e Defesa.
Como funciona o cartão corporativo
O cartão corporativo foi criado na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1994-2002) e não é utilizado apenas pelo mandatário, mas também serve para outros cargos do alto escalão da gestão federal.
Dessa maneira, o cartão corporativo pode custear a compra de materiais funcionais, serviços relacionados à atividade, computadores, impressoras, reparos em imóveis públicos e contratação de transporte. Também são custeados alguns itens de uso pessoal, como remédios e alimentos.
As compras também incluem os gastos com o Cartão de Pagamento da Defesa Civil, este é voltado para o custeio de ações emergenciais para os estados e municípios em situações, por exemplo, de calamidade pública.