Durante a entrevista, Mercadante criticou a gestão de Bolsonaro, mencionando uma "clara determinação" de diminuir e, se possível, eliminar o banco. Ele destacou que, sob a administração de Bolsonaro, o BNDES sofreu com políticas que esgotavam seus recursos, incluindo a devolução de subsídios sem correção monetária, totalizando cerca de R$ 670 bilhões transferidos ao Tesouro Nacional. Mercadante contrastou isso com a gestão de Lula, onde houve uma redução na taxa de dividendos de 60% para 25%, liberando mais recursos para empréstimos.
Além disso, o presidente do BNDES falou sobre a importância da inovação e da indústria para a economia brasileira. Ele mencionou a aprovação de uma taxa referencial de juros para inovação de 2 a 3% ao ano, ressaltando que altas taxas de juros impedem o desenvolvimento de novos produtos e processos, essenciais para a modernização da indústria e da economia.
Mercadante também discutiu o papel do BNDES no financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento, incluindo investimentos em saneamento básico, rodovias e exportações. Ele salientou o crescimento expressivo dos desembolsos do banco e o aumento dos investimentos em áreas estratégicas.