A avaliação é de que embora o governo brasileiro mantenha a perspectiva de que um conflito iminente seja improvável, a postura do presidente venezuelano demanda ação por parte do Planalto.
A reunião com Vieira e Amorim ocorrerá na noite desta quarta-feira (6), no Rio de Janeiro. O presidente quer definir qual será a posição de seu governo diante da escalada da crise.
Na terça-feira (5), Maduro divulgou um novo mapa da Venezuela, incorporando a região de Essequibo, atualmente localizada na Guiana. Além disso, por meio das redes sociais, anunciou um decreto criando a "zona de defesa integral Guayana Essequiba" e apresentou um projeto de lei para a criação da província à assembleia de deputados. Embora a possibilidade de um conflito não pareça iminente, a simples intensificação da tensão preocupa o governo brasileiro, pois aumenta a chance de os Estados Unidos instalarem uma base militar na Guiana. Para o Brasil, isso representaria um fator de desestabilização na região, podendo minar sua liderança na América do Sul.