O convite vem após a visita oficial do presidente Lula a Riade, Arábia Saudita, que já havia sondado o governo brasileiro sobre a adesão do Brasil ao cartel que controla 40% da produção mundial de petróleo.
Em setembro, Lula afirmou que a adesão do Brasil ao grupo dependeria "da circunstância política". Na recente visita à Arábia Saudita, maior exportador global de petróleo, Lula conversou com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, sobre o potencial das exportações brasileiras.
Desde 2017, o Brasil se destaca como o maior produtor de petróleo da América Latina, segundo dados da Agência Internacional de Energia (AIE).
A produção também cresceu desde que Lula assumiu o poder, em janeiro deste ano. A Petrobrás divulgou em outubro que bateu o recorde trimestral de produção operada de óleo e gás no terceiro trimestre de 2023.
Além do resultado trimestral ter sido o melhor da história da Petrobrás, também houve recorde mensal de produção operada em setembro, com 4,1 milhões de barris de óleo equivalente (boe), 6,8% superior a agosto. Nesse mesmo mês, o montante de óleo equivalente operado somente no pré-sal foi de 3,43 milhões de barris, quantidade que também foi recorde.
No âmbito desse crescimento expressivo da indústria petrolífera brasileira, a AIE estima que a produção global de petróleo crescerá 5,8 milhões de barris por dia até 2028. Desse aumento, aproximadamente 25% será proveniente da América Latina.