Ao falar pela primeira vez na Casa, Dino evitou conflitos com a oposição, destacando que, ao ser indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF), deixa de ter um “lado” na política. Ele ressaltou que quem aspira ou vai ao STF deixa de ter uma inclinação para a esquerda ou para a direita.
“Na verdade, pra mim, nessas matérias não existe governo de oposição. Este é um tema para o país. E quem vai ao Supremo [Supremo Tribunal Federal], ou pretende ir ao Supremo, evidentemente, ao vestir uma toga, deixa de ter lado político”, disse.
“Para mim, não olho se é governo de oposição, se é partido A, B ou C. Eu olho pro país, eu olho pra instituição”.
Dino abriu uma exceção a esse protocolo, reconhecendo a necessidade de se aproximar dos parlamentares que manifestaram resistência, devido ao seu discurso político marcante nos últimos meses.
Nova imagem
A postura apresentada por Flávio Dino no Senado destaca uma imagem equilibrada e mais alinhada ao cenário jurídico do que aos embates políticos tradicionais.
Essa mudança busca mostrar aos parlamentares um ajuste de rota necessário em sua conduta como ainda ministro do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).