Thiago Ávila ressaltou a existência de um bloqueio midiático e das big techs, que dificultam a divulgação e conscientização sobre a realidade no Oriente Médio. Além disso, ele denunciou o bloqueio imposto por Israel, que impede a chegada de ajuda humanitária a Gaza, colocando em risco a vida da população local. "Israel usa fome e sede como arma de guerra", disse ele. Segundo Ávila, antes de 7 de outubro, 500 caminhões por dia forneciam ajuda à região, mas essa quantidade foi drasticamente reduzida, intensificando o sofrimento da população.
Mobilização global e a liderança de Lula – Ávila está engajado na organização do "comboio da consciência global" em apoio à Palestina e ressaltou a necessidade de abrir a fronteira de Rafah. Ele afirmou que a população egípcia é favorável à causa palestina e destacou que Israel ameaça o Egito, inclusive militarmente, se a fronteira for aberta.
Além disso, o ativista apontou para a importância de uma liderança forte na mobilização internacional contra o genocídio, e destacou que esse é o momento para o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva se tornar um gigante da história. Para Ávila, Lula pode liderar um processo que combata não apenas as ações de Israel, mas também a ideologia sionista, comparando-a ao nazismo e argumentando que é uma ideologia racista que precisa ser derrotada.