"Obviamente que o Brasil tem espaço para o agronegócio e tem espaço para a indústria. O Brasil precisa voltar a ter investimentos em indústria. O PIB industrial precisa voltar a crescer, precisamos colocar na nossa balança comercial produtos com maior valor agregado. E aí nós temos que incentivar. Por isso estamos criando uma indústria na área da saúde. E por que na área da saúde? Porque o Brasil tem mercado. O SUS será um grande comprador dessa indústria da saúde na hora em que ela começar a produzir máquinas, qualquer aparelho para melhorar a investigação de doenças e, ao mesmo tempo, de remédios. Temos um potencial extraordinário nisso, e por isso fizemos o lançamento de um programa de investimento na indústria na área da saúde. O Alckmin tem cuidado disso com muito carinho, a Luciana [Santos] tem cuidado no Ministério de Ciência e Tecnologia e nós pretendemos fazer com que o Brasil volte a ser um país industrializado. Se a gente conseguir combinar uma boa política industrial com a manutenção de uma boa política agrícola, é tudo que o Brasil precisa. Nesses primeiros nove meses de governo o Brasil abriu 40 novos mercados, só para ter ideia do que aconteceu com o Brasil, e ainda tem muita coisa para acontecer. Tinha gente que não comprava carne do Brasil e agora está comprando. O que nós queremos é mostrar para o mundo o potencial. Sinceramente: o Brasil poderá ser o maior produtor de soja, de milho, de algodão, de café, de soja, de tudo que ele quiser. O Brasil pode porque tem terra, porque tem água e, sobretudo, tecnologia. Então não existe essa briga de governo contra fulano ou ciclano. O que nós queremos é que esse país cresça, invista", concluiu.