Na quinta-feira, o exército israelense ordenou que 1,1 milhão de palestinos encurralados em Gaza se deslocassem para o sul em um prazo de 24 horas, antes de uma ofensiva terrestre esperada na região. As Nações Unidas alertaram que a realocação de tantas pessoas é "impossível" e poderia ter consequências devastadoras. O principal diplomata da União Europeia, Josep Borrell, descreveu a diretriz de Israel como "completamente irrealista". O grupo Hamas, que controla a Faixa de Gaza, pediu aos moradores que ignorem a ordem de Israel, classificando-a como "propaganda falsa".
A OMS já havia alertado que os hospitais em Gaza estão à beira do colapso e pediu a criação de um corredor humanitário para permitir a entrada de profissionais de saúde e facilitar a evacuação de doentes e feridos. Jasarevic afirmou que os hospitais têm apenas algumas horas de eletricidade por dia e estão sendo forçados a depender de geradores para manter funções críticas, com pacientes em unidades de terapia intensiva e recém-nascidos entre os mais vulneráveis. "O tempo está se esgotando para evitar uma catástrofe humanitária, se combustível, água, comida e suprimentos de saúde e ajuda humanitária que podem salvar vidas não puderem ser entregues com urgência à Faixa de Gaza, em meio ao completo bloqueio", disse ele.