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Governador do RJ atribui mortes de médicos a milícia e tráfico: “Uma verdadeira máfia”

Durante a entrevista, Castro descreveu a situação como além de uma briga entre milicianos e traficantes

Publicada em 06/10/23 às 18:19h - 11 visualizações

DCM


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Governador do RJ atribui mortes de médicos a milícia e tráfico: “Uma verdadeira máfia”
 (Foto: Reprodução)

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), realizou uma entrevista coletiva nesta sexta-feira (6) para falar sobre o ataque a médicos na orla da Barra da Tijuca e destacar a crescente influência de uma suposta “máfia” que se espalhou por instituições, poderes, comércios, serviços e o sistema financeiro do Brasil.

Durante a entrevista, Castro descreveu a situação como além de uma briga entre milicianos e traficantes: “O problema não é somente do governo do Rio de Janeiro. Esse é um problema do Brasil. Estamos falando de uma verdadeira máfia”, disse.

Para combater essa crescente ameaça, o governador se reuniu com o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, para discutir medidas de auxílio do governo federal no combate ao crime no Rio de Janeiro.

O governador ressaltou o compromisso contínuo com o combate ao crime no estado e mencionou apreensões significativas realizadas pela polícia este ano, incluindo mais de 4 mil armas, 472 delas sendo fuzis, que ele descreveu como um verdadeiro “arsenal de guerra”.

Em outro momento da coletiva, o bolsonarista elogiou os profissionais envolvidos na investigação que, segundo ele, “em menos de 12h do acontecido, a Polícia Civil já sabia a linha investigação correta, já sabia as motivações, a facção criminosa”.

A principal tese da apuração é de que os médicos foram vítimas de uma execução encomendada, mas por engano. A polícia suspeita que o alvo original era Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, líder de uma milícia que atua na Zona Oeste do RJ. O miliciano é muito parecido com Perseu Ribeiro Almeida, uma das vítimas.

Além de Perseu, outros três médicos foram alvos dos tiros. Marcos de Andrade Corsato, Diego Ralf Bomfim, irmão da Sâmia Bomfim (PSOL-SP), morreram no local, e Daniel Sonnewend Proença sobreviveu. Eles foram ao Rio de Janeiro para participarem de um congresso internacional de ortopedia, área da qual eram especialistas.




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