De acordo com dados do Supremo Tribunal Federal (STF), durante os
quatro anos em que Augusto Aras ocupou o cargo de procurador-geral da
República (PGR), somente 29 inquéritos foram encaminhados à Corte,
revela a revista
Veja.
“É a força do silêncio em números”, ironiza um ministro do tribunal, em referência ao
discurso de Dias Toffoli em homenagem a Aras. Toffoli disse que foi a “força do silêncio” do ex-procurador-geral que garantiu a democracia no país.
O presidente Lula (PT) afirmou a aliados que ainda
não está seguro sobre o nome que escolherá para comandar a PGR no lugar de Aras, segundo informou a jornalista
Mônica Bergamo
em sua coluna na Folha de S.Paulo. O chefe do Executivo tem sobre a sua
mesa os nomes dos subprocuradores Paulo Gonet, Antônio Carlos Bigonha,
Aurélio Virgílio Veiga Rios, Carlos Frederico Santos e Luiz Augusto dos
Santos Lima. Enquanto Lula não toma uma decisão, a PGR é ocupada por uma
interina, a subprocuradora Elizeta Ramos.