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Pastores picaretas usavam o nome de Jair Bolsonaro para aplicar golpes

Uma vítima do Rio de Janeiro, que prefere manter sua identidade em sigilo, relatou que investiu R$ 5 mil, esperando receber até R$ 3 trilhões em retorno

Publicada em 21/09/23 às 14:12h - 15 visualizações

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Pastores picaretas usavam o nome de Jair Bolsonaro para aplicar golpes
 (Foto: Reprodução)

Pastores e missionários investigados pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) estão envolvidos em um golpe que prometia ganhos extraordinários para fiéis. Para dar credibilidade aos investimentos fraudulentos, esses criminosos chegaram a citar nomes de políticos conhecidos, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e líderes internacionais como Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, e Nicolas Sarkozy, ex-presidente da França.

Uma vítima do Rio de Janeiro, que prefere manter sua identidade em sigilo, relatou que investiu R$ 5 mil, esperando receber até R$ 3 trilhões em retorno.

“Na época das eleições, eles diziam que a gente precisava votar no Bolsonaro porque, se o Lula se elegesse, ia dificultar os pagamentos. Que havia investimentos vindos da Suíça, da Alemanha, de Paris, e receberíamos em euro. Diziam que o Guedes (Paulo Guedes, ex-ministro da Economia) já tinha assinado tudo para liberar os pagamentos”, afirmou.

Além disso, a quadrilha usava a teoria conspiratória chamada “Nesara Gesara” para enganar os fiéis, afirmando que ela estava relacionada a investimentos internacionais. Eles chegaram a criar um site e solicitavam fotos de todos os documentos das vítimas. Também orientavam as pessoas a mudarem de cidade assim que recebessem o dinheiro, pois poderiam ser perseguidas devido à grande quantidade de recursos envolvidos, incentivando-as a vender suas casas e desaparecer.

A ação cumpriu dois mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão. Um dos alvos é o líder do grupo, Osório José Lopes Júnior, que não foi localizado e é considerado foragido. Uma missionária que seria comparsa de Osório foi presa em Santa Catarina, mas não teve o nome divulgado.




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