O primeiro desfile cívico-militar do dia 7 de Setembro do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi marcado pela sinalização de esvaziamento da tensão entre o chefe do Executivo e os comandantes militares, após politização e a tentativa de cooptação das Forças Armadas por Jair Bolsonaro (PL).
No evento realizado em Brasília, Lula posou para fotos ao lado e também de mãos dadas com o ministro da Defesa, José Múcio, e com os comandantes do Exército, Tomás Ribeiro Paiva; da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno; e da Marinha, Marcos Sampaio Olsen.
O governo Lula tem buscado transformar as comemorações do 7 de setembro em uma cerimônia que una a população, amenizando a polarização e a tensão política. Nesta linha, o Planalto colocou como lema da Semana da Pátria o slogan “Democracia, soberania e união”, visando a conciliação nacional e o retorno à normalidade democrática. Na terça-feira (12), Lula afirmou que os 'militares se apoderaram do 7 de setembro' e que a data precisa ser devolvida ao povo.
"O 7 de setembro é do militar, do professor, do médico, do dentista,
do advogado, do vendedor de cachorro quente, do pequeno e médio
empreendedor individual", disse o presidente durante entrevista ao
podcast “Conversa com o presidente”, conduzida pelo jornalista marcelo
Uchôa, da EBC.