Dhayane Santos, do 247 - O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias (PT), concedeu entrevista a jornalistas de veículos da imprensa progressista neste sábado (19). Organizada pelo Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, a entrevista abordou diversos assuntos, inclusive as especulações sobre saída do ministro ou desmembramento da pasta numa eventual reforma ministerial para acomodar partidos do chamado centrão,
Em resposta a uma pergunta feita pela TV 247, o ministro foi taxativo: “O presidente não aceita colocar o Brasil refém de quem quer que seja”.
Wellington Dias enfatizou que o combate à fome é um dos alicerces da política do governo e esse objetivo “não é negociável”.
“O que foi derrotado em 2022 foi exatamente aquilo que não deu certo. “O povo fez uma opção pela reconstrução. De modo muito claro, é impensável imaginar a separação do Bolsa Família das políticas do MDS. São 33 programas. Só para erradicar a fome você tem programas como o PAA, as Cozinhas Solidárias, Restaurantes Populares, o combate à desnutrição, tudo integrado completamente”, frisou.
“Lula tem muita firmeza, muita segurança do que quer. Ele foi eleito com a esperança gigante de tirar o Brasil do mapa da fome, do mapa da insegurança alimentar e nutricional”, ressaltou o ministro, enfatizando o compromisso: “Nós vamos tirar o Brasil do mapa da fome de novo”.
“É bom que tenhamos participação no governo e terá. Agora, é o
presidente quem decide. A composição é planejada olhando para quem já
está, estado por estado. Um parlamentar que não era da base do governo
veio para apoiar; isso é dialogado com a base do governo no estado (de
origem dele). Precisamos de diálogo, senão se ganha o apoio aqui, de um
ou dois, e perde ali, de dois três. O presidente é experiente, capaz de
diálogo e podemos colocar com segurança que ele vai conduzir bem esse
compromisso de ter um cuidado muito grande com cada área estratégica”.