O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (28) os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, revelando queda na taxa de desemprego no país.
De acordo com a PNAD, a taxa de desemprego no Brasil foi de 8% no trimestre móvel terminado em junho. Esse é o melhor resultado para a taxa neste trimestre desde 2014 (6,9%), quando o Brasil era governado pela então presidenta Dilma Rousseff.
Dessa maneira, o número absoluto de desocupados teve baixa de 8,3% em comparação com o trimestre anterior, chegando a 8,6 milhões de pessoas. Com isso, 785 mil pessoas deixaram de fazer parte do contingente de desocupados em relação ao último trimestre do ano. Em relação ao mesmo período de 2022, o recuo é de 14,2%, ou seja, 1,4 milhão de trabalhadores.
Por sua vez, o total de pessoas ocupadas apresentou crescimento de 1,1% em relação ao trimestre anterior, passando para 98,9 milhões de brasileiros. Na comparação anual, o crescimento foi de 0,7%, somando 641 mil pessoas no grupo.
Deflação: puxado por alimentos e energia, IPCA-15 registra primeira queda em 10 meses
De acordo com os dados do IBGE, o IPCA-15 foi de -0,07% em julho, 0,11 ponto percentual (p.p) abaixo da taxa de junho (0,4%). No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,09% e, em 12 meses, de 3,19%, abaixo dos 3,40% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2022, a taxa foi de 0,13%.
O resultado do IPCA-15 foi puxado pelas quedas dos seguintes setores: Habitação (-0,94%) e Alimentação e bebidas (-0,40%), ambos contribuíram com -0,14 p.p e -0,09 p.p, respectivamente. Também registraram queda nos preços Artigos de residência (-0,40%) e Comunicação (-0,17%).
Por sua vez, as maiores altas foram registradas nos setores de Transportes (0,63%), Vestuário (0,04%) e Despesas Pessoais.
A queda registrada pelo IPCA-15 surpreendeu analistas do mercado, que projetavam uma queda de 0,02%.