Diferentemente de escolhas anteriores, o presidente pretende ampliar o diálogo com os cotados para a vaga, incluindo o atual procurador Augusto Aras, que publicamente manifestou interesse em ser reconduzido ao cargo. Esse movimento tem sido visto como uma iniciativa para garantir a transparência e aprofundar o entendimento sobre as expectativas de cada candidato.
Entre os nomes cotados para a sucessão de Aras, destacam-se os subprocuradores Paulo Gonet, apoiado pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, e Antonio Carlos Bigonha, que conta com o apoio de uma ala do Partido dos Trabalhadores (PT).
A gestão de Augusto Aras à frente da PGR está prevista para encerrar em setembro, mas fontes próximas ao presidente apostam que Lula pode segurar a indicação do sucessor por um período, seguindo uma estratégia similar à adotada no caso da nomeação do ministro Ricardo Lewandowski para o STF.