Nesta terça-feira (25), o presidente Lula (PT) declarou sua intenção de encerrar todas as atividades dos clubes de tiro em território nacional, mantendo abertos apenas os espaços dessa natureza que pertencem às polícias Militar e Civil ou ao Exército.
O mandatário ressaltou que não está buscando promover uma revolução e, portanto, considera o armamento desnecessário. Ele também apontou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) emitiu decretos para a liberação de armas como uma maneira de agradar o crime organizado.
Em uma transmissão ao vivo nas redes sociais, Lula expressou sua opinião de que empresários que oferecem lugares para prática de tiro não devem ser considerados como tal. Ele mencionou ter dito ao ministro da Justiça, Flávio Dino, que a maioria desses estabelecimentos deve ser fechada, deixando abertos somente aqueles vinculados à Polícia Militar, Exército ou Polícia Civil.
Para o petista, é responsabilidade das forças próprias para treinamento de tiro, e não algo a ser disponibilizado para a sociedade brasileira em geral.
Lula reiterou que seu objetivo não é provocar uma revolução, mas enfatizou que foram feitas tentativas de golpe contra seu governo, as quais foram malsucedidas. Ele enfatizou a importância de fortalecer a democracia no país.
O presidente questionou a razão pela qual um cidadão comum precisa portar uma pistola de calibre 9 milímetros e levantou a possibilidade de tais armas serem usadas para colecionar ou brincar com tiros. Segundo ele, a liberação de armas feita pelo presidente anterior visava agradar ao crime organizado, pois são eles e pessoas com dinheiro que têm acesso à compra, enquanto os trabalhadores pobres enfrentam dificuldades até para adquirir alimentos.