Desde o impasse com a votação das MPs que instituíam a organização ministerial do governo de Lula e que foram aprovadas após intensa negociação com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e com líderes do Centrão, o assunto da reforma ministerial tornou-se pauta constante na imprensa.
Entre os ministérios mais cobiçados pelo Centrão e, principalmente, pelo Partido Progressista, sigla de Arthur Lira, está o da Saúde, devido ao seu orçamento (R$ 190 bilhões) e, claro, seu forte simbolismo político, além do fato de que tal pasta tem representação significativa nos estados e municípios.
No
entanto, o deputado Arthur Lira afirmou inúmeras vezes que nunca foi
pedido ao presidente Lula (PT) que o Ministério da Saúde fosse entregue
ao PP ou a qualquer outro partido do Centrão.
"Ministério da Saúde é inegociável"
Após inúmeras especulações, o presidente Lula definiu o futuro de Nísia Trindade à frente da pasta como ministra da Saúde: ela permanece no cargo e o Ministério da Saúde é "inegociável".
O presidente, de acordo com a emissora, teria afirmado que está disposto a negociar outras pastas, mas que a ministra da Saúde, Nísia Trindade, é uma escolha pessoal sua e uma indicação técnica.