A esposa do tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, Gabriela Cid, admitiu à Polícia Federal (PF) que seu marido teria atuado diretamente para adulterar os cartões de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e da sua filha mais nova, Laura.
Além disso, ela confessou ter usado seu cartão de vacinação com dados falsos para poder entrar nos EUA. Durante depoimento na tarde desta sexta-feira (19), ela afirmou que a responsabilidade pela inserção das informações foi de seu marido. A informação é do g1.
Gabriela prestou depoimento no inquérito que investiga suposto esquema de inclusão de dados falsos de vacinação contra Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. Cid está preso desde 3 de maio.
No comprovante de vacinação da esposa do tenente-coronel, as duas doses de vacina foram supostamente aplicadas nos dias 25 de agosto de 2021 e 15 de outubro de 2021 em um posto de saúde em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.
Segundo o relatório da PF, Gabriela utilizou o comprovante de vacinação com informações falsas para viajar três vezes ao exterior, em 30 de dezembro de 2021, 9 de abril de 2022 e 21 de dezembro de 2022.
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro ficou em silêncio durante depoimento à PF na última quinta-feira (18). O militar alegou que preferiu ficar em silêncio por não ter acesso ao conteúdo integral da investigação e da perícia que foi feita em seu celular e no restante do material apreendido pela PF.