O
ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),
determinou, nesta terça-feira (2), que presidentes de empresas que
operaram redes sociais prestem depoimento, no prazo de cinco dias, na
Polícia Federal (PF).
A decisão de Moraes foi proferida após a divulgação de denúncias sobre o
suposto favorecimento de resultados contrários ao chamado Projeto de
Lei das Fake News (PL 2.630/20), em discussão no Congresso Nacional. As
plataformas deverão retirar do ar todos os anúncios que tratam o projeto
como PL da Censura.
Pela decisão, deverão prestar depoimento os presidentes do Google, Meta (Facebook e Instagram), Sportfy e Brasil Paralelo.
Segundo Moraes, eles terão que esclarecer à PF as razões de terem autorizado o uso dos mecanismos de propaganda contra o projeto.
Na decisão, o ministro entendeu que a conduta pode configurar "abuso de poder econômico" e "ilícita contribuição com desinformação".
Edição: Nádia Franco