Os quatro anos de governo de Jair Bolsonaro (PL) todo mundo já conhece, no Brasil e até no exterior. As escatologias, provocações e crises de descontrole eram diárias e mergulharam o país num eterno loop de caos e insanidade. Mas o tempo passou, Bolsonaro foi derrotado nas urnas e, sem saída, resolveu abandonar o mandato antes mesmo do fim e voar para Orlando, na Flórida, o paraíso dos emergentes brasileiros, onde é querido e admirado por quase todos os endinheirados.
Se com a faixa presidencial seus vexames e papelões não davam uma trégua sequer de mais de 24 horas, voltando à vida de mero mortal a coisa parece ter se intensificado. Desde que chegou aos EUA, na noite do penúltimo dia do ano passado, o ex-presidente de extrema direita vem colecionando vergonhas que apenas atestam o seu microscópico tamanho como personalidade política, embora seus endoidecidos seguidores jurem de pés juntos que ele é um “estadista”. A revista Time, uma das publicações mais influentes do planeta, disse que sua passagem pela Flórida tem sido “um episódio bizarro”.
Confira
aqui a coletânea de vexames do ex-ocupante do Palácio do Planalto desde
que ele fugiu do Brasil e se instalou nos ‘Esteites’ para viver mais
perto do “seu povo”.
Frango frito todo lambuzado
Logo que chegou a Orlando, Jair Bolsonaro resolveu manter seus péssimos hábitos alimentares, que deveriam ser melhor estruturados, sobretudo por conta de seus recorrentes problemas intestinais, e sentou-se numa conhecida rede de fastfood norte-americana para comer coxas de frango fritas com as mãos, se lambuzando todo, na frente de todo mundo. E o pior, sozinho.
Também
nos primeiros dias de sua “nova vida”, o ex-presidente brasileiro
apareceu num patético vídeo divulgado em suas redes sociais vagando
pelos corredores de um supermercado de Orlando, como quem olha os
preços, e a todo momento mandando um sinal de “joinha” para o
cinegrafista improvisado.
Participar “palestrando” de um evento de lunáticos radicais
Jair Bolsonaro “palestrou” num evento chamado TPUSA, organizado pelo jovem Charlie Kirk. Para quem não sabe, o TPUSA é uma das mais reacionárias reuniões dos EUA, que junta integrantes da extrema direita das mais diversas “causas”. O tal Kirk é um notório lunático, investigado pelo FBI como patrocinador e fomentador do ataque ao Capitólio dos EUA em janeiro de 2021, que deixou cinco mortos.
Este
episódio é até difícil explicar, mas um ex-chefe de Estado, de um dos
países mais importantes do planeta, foi visitar uma unidade da polícia
de Oklahoma City, posando ao lado de viaturas. Sim, Bolsonaro só pensa
em policiais, que para ele são seres superiores e que podem tudo, mas
daí a ir visitar delegacia de Oklahoma City para tirar fotos com agentes
e viaturas...
Indo falar “sobre o Brasil” em Nashville, no Tennessee
No
fim da última semana, eis que chega a grande revelação: Jair Bolsonaro
deixou a mansão do ex-lutador José Aldo, em Orlando, e tomou novo rumo.
Voltaria ao Brasil? Não, ele não voltou ao Brasil. Ele foi “visitar” e
“vender a imagem do Brasil” (conforme seus filhos e assessores) numa
inexplicável e risível passagem por Nashville, a capital do Tennessee,
uma cidade que nenhum brasileiro conhece e que unicamente é lembrada por
ser a região que é berço da Ku Klux Klan (KKK), o grupo ultrarracista
conhecido em todo mundo por sua violência contra negros e por suas
pregações de extrema direita, composto por supremacistas brancos.
Vendedor de calendário e souvenir
Nesta segunda, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o filho 03 do ex-presidente que é uma espécie de guia turístico do pai nos rolês de extremistas reacionários na terra do Tio Sam, anunciou que a “Bolsonaro Store” (a lojinha do Bolsonaro) já está no ar e que você pode adquirir seu calendário com as “passagens mais importantes” do governo do radical que ocupou o Palácio do Planalto, assim como pode levar para casa um troféu de madeira com slogan motivacional “nosso sonho segue mais vivo do que nunca”.