Alan Diego dos Santos, 32 anos, um dos suspeitos de participar da tentativa de atentado com bomba perto do Aeroporto de Brasília, em 24 de dezembro de 2022, se entregou à Polícia Civil de Comodoro, no Mato Grosso. Ele foi identificado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como comparsa do bolsonarista George Washignton de Oliveira Sousa, já preso pelo ocorrido.
Alan virou réu na Justiça pelo envolvimento com o caso, mesmo sem estar preso. Ele era procurado pela PCDF. Agora, após se entregar, será transferido para o DF, onde deve ser ouvido e permanecerá preso.
O suspeito também é apontado como um dos alvos da operação que prendeu bolsonaristas que tentaram invadir a Polícia Federal, na Asa Norte, em 12 de dezembro.
Na véspera do Natal de 2022, equipes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF), com apoio da Polícia Federal (PF) e da Polícia Civil (PCDF), se mobilizaram em área próxima ao Aeroporto de Brasília para desarmar uma bomba encontrada em um caminhão no local. O artefato tinha potencial de provocar sérios danos à região ou “uma tragédia”, como definiu o diretor-geral da Polícia Civil do DF, Robson Cândido, à época.
As investigações apontam que Wellington usava uma tornozeleira eletrônica quando colocou um explosivo no caminhão-tanque.
O trio responderá na Justiça pelo crime de explosão, quando se expõe “a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos”. A pena é de 3 a 6 anos de reclusão, além de multa.