O indígena José Acácio Serere Xavante, preso por ordem do STF, divulgou uma carta com uma série de pedidos de perdão.
Seu encarceramento, em 12 de dezembro, desencadeou uma série de atos de vandalismo em Brasília, na qual não foram poupadas nem a sede da Polícia Federal bem como uma delegacia da Polícia Civil, bem como 12 ônibus e diversos carros. Pelo menos 40 terroristas já tiveram seus nomes identificados pelas autoridades.
Na correspondência, Serere diz que jamais defendeu qualquer ruptura democrática e que não acredita em violência como método de ação política. “”Entendo que o amor, o perdão e a conciliação são os únicos caminhos possíveis para a vida em sociedade”, diz.
Ainda na carta, ele diz que apenas seus advogados advogados Jéssica Tavares, Pedro Coelho e João Pedro Mello podem falar em seu nome.
No documento, Serere reconhece que errou ao defender a mentira sobre a ocorrência de fraude nas urnas eletrônicas, dizendo que tais formulações estão inteiramente desvinculadas da realidade”.
“Na verdade, não há nenhum indício concreto que aponte para o risco de distorção no resultado às urnas, ou na vontade do eleitor brasileiro” afirmou Serere.
No final ainda há um pedido de desculpas dirigido ao “povo brasileiro”, ao presidente eleito e ao presidente do TSE e ministro do STF Alexandre de Moraes.