O titular da pasta disse ter passado ao delegado Andrei Passos Rodrigues, novo diretor da Polícia Federal (PF), a determinação de reunir todos os "inquéritos relativos a crime contra o Estado de Direito, terrorismo, incitação das Forças Armadas e atos hostis contra poderes constitucionais" desde o dia 30 de outubro, quando houve o segundo turno das eleições.
"Ponderação não significa fechar os olhos em relação ao que aconteceu. significa defesa da lei, fazer com que cada um responda de acordo com suas ações e omissões. Democracia não tem apenas o direito, mas tem o dever de se defender contra aqueles que querem destruí-la —e que não desapareceram", disse.
"Atos terroristas, crimes contra o Estado Democrático de Direito, incitação de animosidade entre as Forças Armadas, os poderes constitucionais e as instituições civis são crimes políticos gravíssimos. São inafiançáveis, imprescritíveis", acrescentou.