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Empresários e políticos abandonaram os patriotas, por Moisés Mendes

É uma loucura, mais uma loucura a ser levada em conta, porque o improvável não existe no bolsonarismo

Publicada em 23/12/22 às 07:02h - 32 visualizações

DCM/Moisés Mendes


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Empresários e políticos abandonaram os patriotas, por Moisés Mendes
 (Foto: Sergio Lima/AFP/DCM)

Os acampamentos na frente dos quartéis mobilizam, por conta e risco de cada um, os últimos defensores de inviabilização da posse de Lula.

Os patriotas não lutam mais pela permanência de Bolsonaro, porque o enclausurado se mostrou frágil e tímido para o golpe. Lutam por um impasse e a uma esculhambação.

Mas não foi apenas o abatimento do líder que tirou o ímpeto dos acampamentos. Foi o abandono a que foram entregues pelos grandes empresários e pelos políticos e pelos militares.

O golpe planejado como blefe por Bolsonaro dependia de uma mobilização que não aconteceu, porque não teve comando e porque a elite empresarial não se engajou à empreitada.

Os grandes empresários golpistas fizeram apenas escaramuças, com vídeos e discursos em restaurantes de beira de estrada, mas nunca foram à luta.

Nunca um grande empresário foi visto na frente de um quartel. Nunca um político que incita o golpe mostrou a cara ao lado dos acampados.

Diziam em entrevistas e nas redes sociais que o movimento era legítimo, legal, era constitucional e era democrático. Mas empresários e políticos se encolheram.

Nunca apareceram para provar que acreditavam no que diziam.

Os acampamentos são sobras de uma guerra que não aconteceu, porque empresários e políticos se acovardaram diante de Alexandre de Moraes.

Bolsonaro e alguns da sua turma torcem agora para que os sobreviventes se envolvam na etapa mais arriscada do plano.

Bolsonaro espera que um incidente, no dia da posse de Lula, seja capaz de provocar uma situação que provoque intervenção das Forças Armadas.

É uma loucura, mais uma loucura a ser levada em conta, porque o improvável não existe no bolsonarismo.

Tudo que parecia improvável aconteceu no governo e no seu entorno. Os últimos patriotas, os mais radicais, são a esperança de Bolsonaro como acionadores da faísca que leve ao caos.

Se não der certo, ele, os empresários, os políticos e todos os incitadores do golpe estarão apenas olhando. E os manés correão o risco da prisão.

O Datafolha mostrou que 75% dos brasileiros são contrários às aglomerações diante dos quartéis e aos bloqueios de rodovias.

Os favoráveis são apenas 21%. Metade dos que votaram em Bolsonaro condena os ajuntamentos.

Esta semana, o influencer bolsonarista Paulo Generoso recomendou que os companheiros de acampamento voltem para casa e passem o Natal com seus familiares.

Os mais sensatos sabem que é a hora da retirada. Porque a partir da segunda-feira 2 de janeiro, com novo governo, o cenário será outro.

Bolsonaro sabe. Mas não diz nada porque entregou sua base ao sacrifício.

Mais uma vez, vai sobrar para quem não tem a proteção de poderosos, até porque os poderosos já pensam apenas na ceia e na defesa de seus interesses.




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