“Não foi realizada visita alguma. O Egito, por exemplo, é importante parceiro. Mas o presidente Lula, assim que assumiu, retomou essa relação com o mundo. Em menos de um mês, esteve na Argentina, Uruguai e próximo da missão da Alemanha importantíssima. E agora vai aos EUA”, apontou o ex-senador e ex-governador do Acre.
O evento em que falou sobre as perspectivas da foi da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).
durante almoço com lideranças empresariais, o grupo Lide do Distrito Federal, que tem Paulo Octávio, do PSD, como presidente. O encontro foi no Hotel Royal Tulip.
Viana reforçou: “A imagem do país estava muito ruim no exterior. O Brasil agora voltou a ter diplomacia presidencial”, referindo-se ao papel de Lula nas relações internacionais.
Juros altos
O presidente da Apex reforçou o coro do Lula sobre os altos juros definidos pelo Banco Central. “Em nenhum país do mundo temos taxas tão altas.”
Segundo ele, o início de governo Lula está passando por “essa turbulência” com o Banco Central. Mas afirmou que confia em Lula para encontrar o equilíbrio nessa relação.
“Nosso presidente é mestre nisso. Saberá buscar o entendimento”, apostou.
Viana foi questionado sobre a falta de
segurança jurídica no país para os investidores. Ele disse que ainda
está sendo necessário tirar o país da “zona de conflito” entre
bolsonaristas e petistas.
“Precisamos todos buscar a serenidade com pluralidade, que é fundamental na democracia. Mas todos os lados precisam dar um passo para trás neste momento para avançarmos. E voltarmos o foco para o trabalho, para o fazer pelo Brasil”, destacou.
A próxima grande missão da Apex será na China em março. A agência, criada há 25 anos, tem nove escritórios internacionais. Entre os locais, estão Dubai, Miami, Bruxelas e Bogotá.
Por Samanta Sallum