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Macron quer discutir combate à desinformação nas redes com Lula

Presidente da França enviou dois auxiliares próximos ao Brasil para estreitar relações com o governo

Publicada em 01/02/23 às 14:10h - 25 visualizações

CNN BRASIL


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Macron quer discutir combate à desinformação nas redes com Lula
 (Foto: Gonzalo Fuentes/Reuters )

O presidente da França, Emmanuel Macron, enviou dois auxiliares próximos ao Brasil para estreitar relações com o governo Luiz Inácio Lula da Silva e comunicar sua vontade de fazer uma visita oficial ao país ainda neste ano.

Um dos temas prioritários no radar dos franceses é dialogar sobre “combate à desinformação” nas redes sociais e identificar estratégias comuns para “regulação da internet”, no momento em que o governo brasileiro prepara uma proposta de regras mais rígidas para a retirada de conteúdos considerados antidemocráticos do ambiente digital.

A ministra das Relações Exteriores, Catherine Colonna, já acertou sua vinda a Brasília na próxima quarta-feira (8). Antes dela, passaram pela capital brasileira o conselheiro de Macron para Américas, Walid Fouque, e a diretora de Américas da chancelaria francesa. Foram recebidos no Itamaraty e no Palácio do Planalto.

Aos seus interlocutores, Fouque classificou o governo Jair Bolsonaro como um período de “eclipse” nas relações Brasil-França. Bolsonaro ignorou o ex-ministro francês das Relações Exteriores quando ele veio ao Brasil, em 2019, trocando um encontro pré-agendado por uma ida ao cabeleireiro. Depois, concordou nas redes sociais com um seguidor que debochava da mulher de francês, comparando-a fisicamente com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Nas reuniões em Brasília, Fouque contou que Macron ficou acordado até depois de meia-noite em 30 de outubro, data das eleições presidenciais no Brasil. Ele foi consultado pessoalmente sobre a nota oficial de reconhecimento da vitória de Lula no segundo turno e aprovou os termos da declaração. O receio, em Paris, era de contestação de Bolsonaro ao resultado eleitoral. Na avaliação de Macron, a comunidade internacional precisava ser rápida no reconhecimento.




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