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Ouvidor quer que Tarcísio de Freitas seja investigado por “política de morte” em São Paulo

Claudio afirmou que Tarsício tem sido “condescendente” com o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite

Publicada em 10/12/24 às 06:59h - 19 visualizações

DCM


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Ouvidor quer que Tarcísio de Freitas seja investigado por “política de morte” em São Paulo
 (Foto: Governo/SP)

O ouvidor das polícias de São Paulo, Claudio Aparecido da Silva, de 48 anos, classificou a atual gestão da Secretaria de Segurança Pública (SSP) como uma “política de morte”.

De janeiro a outubro de 2024, São Paulo registrou uma média de uma pessoa morta por policiais militares a cada dez horas, de acordo com levantamento feito pelo UOL com base em dados da SSP. O número é mais que o dobro do que o registrado em 2022, ano anterior ao governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Em entrevista ao UOL, Claudio afirmou que Tarsício tem sido “condescendente” com o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite. Confira trechos:

Diante dos casos recentes de violência policial repercutidos pela imprensa, o governador e o secretário se manifestaram rapidamente para condenar as ações policiais. O senhor enxerga esses posicionamentos como uma mudança de postura por parte dos dois, ou apenas de discurso?

Não avalio que haja uma mudança de postura do secretário e do governador em relação à política de segurança pública que está sendo implementada no estado de São Paulo. Eu acho que foi uma posição circunstancial em razão de uma grande mobilização da opinião pública e de uma insatisfação social com essa política de segurança.  Eu atribuo a responsabilidade por esse comportamento da polícia ao secretário de segurança pública e também ao governador, que tem sido condescendente com o secretário na implementação dessa política de morte no nosso estado. Não há uma região de São Paulo hoje em que as mortes decorrentes de intervenção policial não tenham aumentado. O governador tem grande responsabilidade nisso. É em razão desse alto índice de violência policial, inclusive, que a ouvidoria encaminhou um pedido de investigação contra o governador ao procurador-geral de Justiça.

Ouvidor das polícias de São Paulo, Claudio Aparecido da Silva. Foto: Manuela Rached Pereira/UOL

Há alguma perspectiva por parte da ouvidoria de que essas ações policiais violentas diminuam no estado com a repercussão que os casos têm ganhado?

Eu não acredito que vá mudar, a não ser que haja uma mudança radical na postura do governador em relação à orientação que precisa dar para as tropas. Acho, inclusive, uma covardia ficar dois anos orientando a tropa a ser dura, a ser violenta, a agredir as pessoas e, depois, simplesmente dizer que eles terão punição exemplar pela violência que praticaram. Todas as vezes que o secretário de Segurança Pública emite uma nota à imprensa relacionada a uma violência praticada pela polícia, ele coloca nas entrelinhas alguma legitimação daquela atuação. Quando o porta-voz da polícia militar de São Paulo vai dar uma entrevista coletiva, ele fala que os policiais são afastados porque são vítimas. Ao falar sobre o caso do Ryan, em que ele admite que uma criança de 4 anos foi morta com um tiro da polícia, ele defende a redução da maioridade penal. Isso tudo legitima a postura violenta da polícia.

Qual balanço o senhor faz do trabalho da ouvidoria e da segurança pública em São Paulo durante os primeiros anos da gestão Tarcísio?

Os dias foram muito intensos e, em vários momentos, eu tive a impressão de que o tempo não passava. Já teve dia aqui com 50 veículos de imprensa do Brasil inteiro na fila querendo falar com a gente, geralmente com demandas relacionadas a casos de violência policial. E, junto com isso, temos sempre a nossa agenda cotidiana da ouvidoria, procurada por pessoas, familiares de vítimas, movimentos sociais, e até policiais ou pelo próprio governo, para analisar documentos e demandas das polícias no estado. Então, os dias aqui são bastante exigentes do ponto de vista do nosso desempenho mental e físico.




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