As declarações foram feitas na esteira das investigações da Operação Contragolpe, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (19). Ao todo, quatro militares e um agente da PF foram presos por suspeita de envolvimento no planejamento da ação que visava impedir a diplomação de Lula e Alckmin, marcada para o final de 2022, período imediatamente após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) e Braga Netto na corrida presidencial.
A investigação revelou que o esquema chegou a avançar com uma vigilância em frente ao apartamento funcional de Moraes, em Brasília. Além disso, apontou que o plano ganhou força após uma reunião realizada em novembro de 2022, na residência do general Braga Netto, ex-candidato à vice-presidência na chapa encabeçada por Bolsonaro.