O Piauí é destaque na geração de trabalho e renda. No segundo trimestre deste ano, segundo informações obtidas pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE, o estado registrou aumento de 2,6% do rendimento médio mensal real em relação ao primeiro trimestre. Com uma renda média de R$ 2.354, o Piauí superou a renda média regional do Nordeste, que é de R$2.238.
Segundo Diarlison Lucas, diretor de Estudos Econômicos e Estatísticas da Cepro/Seplan, o Piauí vem mantendo um crescimento muito bom em relação ao Nordeste.
"Em relação ao rendimento médio real, habitualmente recebido em todos os trabalhos, nosso estado tem crescido muito nos últimos dois anos. No ano passado, o Piauí teve um grande diferencial, porque subiu muito o valor para o estado, e isso o elevou às primeiras colocações entre os estados da região Nordeste e avançou muito no ranking nacional", explica, afirmando que o estado tem permanecido na primeira ou na segunda colocação no Nordeste.
De acordo com o economista, o Piauí fechou o segundo trimestre de 2024 com o segundo maior valor médio dos rendimentos recebidos pelos trabalhadores, ficando atrás apenas do Rio Grande do Norte. "Isso é muito importante, porque demonstra que o estado tem conseguido manter uma estabilidade econômica que permite com que os trabalhadores mantenham o nível de recebimento mensal", afirma.
Diarlison também destaca que o resultado positivo do rendimento saiu juntamente com outro dado importante: a taxa de desocupação do Brasil, no qual o Piauí saiu de um percentual que girava em torno de 10% para 7,5%. "Esses números demonstram que o estado tem conseguido diminuir bastante a quantidade de pessoas que estão desempregadas ou que estão procurando trabalho", relata.
De acordo com a PNAD Contínua, a taxa de desocupação no Piauí foi de 7,6%, uma redução de 2,4 pontos percentuais ante a taxa registrada no primeiro trimestre deste ano, que havia chegado a 10%. Segundo o IBGE, a taxa de desocupação do segundo trimestre de 2024 foi a menor registrada nos últimos dez anos, desde quando havia atingido 7,4% no quarto trimestre de 2015.