Agência Sebrae - Os pequenos negócios têm demonstrado cada vez
mais a sua força e importância para a economia brasileira. No acumulado
do primeiro semestre de 2024, as microempresas (ME) e empresas de
pequeno porte (EPP) foram responsáveis pela geração de seis em cada 10
novos empregos. Segundo levantamento feito pelo Sebrae, com base no
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), entre janeiro e
junho, o setor gerou mais de 777,2 mil novos postos de trabalho. No
geral, o Brasil soma 1,3 milhão de profissionais contratados neste ano.
Somente em junho, das mais de 201,7 mil vagas criadas pelo país, os
pequenos negócios foram responsáveis por 115,9 contratações (57,5%).
Neste mês, de acordo com o levantamento do Sebrae, os setores que
lideraram a geração de empregos, entre as MPE, foram de Serviços (49.018
vagas), Comércio (27.443 empregos) e Construção (com 18.753).
Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, os dados reforçam a importância
dos pequenos negócios para a economia brasileira, que já são cerca de
95% das empresas abertas e são responsáveis por 30% do Produto Interno
Bruto (PIB). “Esse resultado se deve muito aos milhões de donos de
pequenos negócios que acordam cedo todos os dias e não desanimam diante
das dificuldades, inclusive as altas taxas de juros no acesso ao
crédito”, pontua.
“O IBGE trouxe mais cedo os dados da PNAD Contínua, que mostram que a
taxa de desempregados é a menor desde 2014, chegando em 6,9%. Isso
demonstra que o Brasil voltou e está no caminho correto com a liderança
do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin”, completa Décio
Lima.
Para garantir mais possibilidades de crescimento do setor, Décio Lima
lembra que a instituição tem atuado, junto ao governo federal, para
ampliar o acesso das micro e pequenas empresas ao crédito por meio do
programa Acredita. Via Fundo de Aval para Micro e Pequena Empresa
(Fampe), 29 instituições bancárias estão aptas a ofertar os recursos que
foram possibilitados com o aporte de R$ 2 bilhões do Sebrae e que vão
viabilizar R$ 30 bilhões em crédito nos próximos três anos.