O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem demonstrado indignação com as fake news envolvendo a tragédia climática que assolou o Rio Grande do Sul após as fortes chuvas que atingiram o estado gaúcho.
O combate às informações falsas tornou-se uma das principais preocupações do líder petista, que mobilizou seus assessores para encontrar maneiras de responsabilizar os responsáveis pela propagação desses conteúdos.
“Não sabia que existia uma espécie de ser humano tão canalha como a dos caras que fazem fake news”,afirmou Lula ao Globo durante uma pausa em uma reunião no Palácio do Planalto, em Brasília.
O mandatário também criticou a facilidade com que as fake news se espalham pelas redes sociais: “É mais fácil falar a mentira e falar mal do que falar a verdade”.
Vale destacar que ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta, enviou um ofício ao Ministério da Justiça listando perfis que supostamente compartilharam conteúdo falso sobre os esforços de auxílio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, destacando o impacto dessas narrativas na credibilidade das instituições.
Lula e Eduardo Leite. Foto: reprodução
A Polícia Federal (PF), subordinada à pasta liderada por Ricardo Lewandowski, iniciou uma investigação sobre o caso. Com informações do Globo.
Entre os incidentes sob investigação estão a alegação de que a Secretaria da Fazenda do estado estaria exigindo notas fiscais dos caminhoneiros que transportavam as doações, além de boatos sobre a descoberta de 300 corpos no município de Canoas (RS), cujo número real, de acordo com o último balanço, era de 19 na terça-feira. A informação já foi desmentida.
Durante esse período, pelo menos vinte notícias falsas diferentes circularam, sendo amplificadas por políticos e artistas. Apenas as postagens originais alcançaram 13,46 milhões de visualizações, conforme dados públicos das plataformas.