Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), figura entre os bolsonaristas investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposto envolvimento em um plano golpista. Segundo investigadores, ele é um dos mais implicados na trama. No documento, Heleno é apontado como líder do “Núcleo de Inteligência Paralela”.
Os investigadores afirmam que Heleno colaborava com Mauro Cid e Marcelo Câmara, ex-auxiliares de Bolsonaro, na coleta de dados e informações relevantes para as decisões do então presidente Bolsonaro visando a consumação do golpe de Estado. O núcleo liderado por Heleno tinha como uma das atribuições o monitoramento do itinerário, deslocamento e localização do ministro do STF Alexandre de Moraes, além de outras possíveis autoridades da República, visando a captura e detenção no momento da assinatura do decreto de golpe.
O relatório da Polícia Federal indica que Heleno e seus colaboradores estavam envolvidos na coleta de informações para viabilizar as ações necessárias à execução do golpe de Estado planejado. Suas atividades incluíam o monitoramento de autoridades chave, como o ministro Alexandre de Moraes, visando sua captura no momento oportuno.
Além disso, Heleno era encarregado de coordenar e articular as ações do núcleo de inteligência paralela, visando garantir o sucesso do plano golpista. Sua participação ativa no monitoramento e obtenção de informações estratégicas revela seu papel central na execução do plano.
As investigações indicam que Heleno e sua equipe estavam comprometidos em obter informações confidenciais e monitorar movimentos estratégicos das autoridades, visando viabilizar o golpe de Estado. Seu envolvimento direto nas atividades de inteligência paralela ressalta sua importância no planejamento e execução da ação.