Escobar ressaltou que 2024 será marcado como o "ano dos Brics", indicando a relevância histórica da liderança russa no Brics Expandido. A previsão abrange a possível entrada de novos países, transformando o Brics em um bloco mais influente do que o G7, com até 20 nações participantes.
O foco se direcionou para a Ucrânia, com projeções impactantes sobre possíveis desenvolvimentos. A análise aponta para a libertação do Donbass pelo exército russo, além da perspectiva de uma ofensiva até Odessa. A incerteza paira sobre o destino do regime em Kiev, adicionando um elemento imprevisível à geopolítica.
As eleições nos Estados Unidos foram abordadas, com ênfase na liderança aparente de Donald Trump nas pesquisas, apesar das mais de 90 acusações enfrentadas em processos judiciais. A possibilidade de um presidente ser eleito enquanto está na prisão e a entrada de candidatos independentes, como Robert F. Kennedy Jr., foram apontadas como elementos que podem influenciar o cenário político.
O destino político da América do Sul, com ênfase na eleição de Javier Milei na Argentina e as relações Brasil-Argentina foram considerados pontos cruciais. O processo irreversível de descolonização na África também foi destacado, indicando uma possível ruptura de mais países com ex-poderes coloniais.
Ao encerrar sua análise, Pepe Escobar expressou otimismo em relação ao processo de descolonização e às mudanças geopolíticas em curso, apontando para 2024 como um ano que poderá redefinir as relações internacionais em meio à decadência do império ocidental. O cenário geopolítico global delineado promete ser complexo, cheio de incertezas, e marcado por acontecimentos significativos. Assista: