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Joias estavam em mala de avião presidencial em que Bolsonaro fugiu para os EUA, diz PF

Segundo a PF, Rolex que foi entregue por Bolsonaro ao TCU teve que ser recomprado depois de ter sido vendido pelo general Mauro Lourena Cid, pai de Mauro Cid, um dos operadores da organização criminosa

Publicada em 11/08/23 às 11:03h - 16 visualizações

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Joias estavam em mala de avião presidencial em que Bolsonaro fugiu para os EUA, diz PF
 (Foto: José Dias/PR)

As joias vendidas pelo general Mauro Cesar Lourena Cid, pai do tenente coronel Mauro Cid, foram levadas aos Estados Unidos dentro de uma mala no mesmo avião presidencial em que Jair Bolsonaro (PL) fugiu para os Estados Unidos no dia 30 de dezembro. O ex-presidente viajou para evitar passar a faixa presidencial para Lula no dia 1º de janeiro e só retornou ao Brasil em março.

Segundo o inquérito da Polícia Federal que serviu como base para Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizar a operação Lucas 12:2, desencadeada nesta sexta-feira (11), ao chegar nos EUA, a mala de joias teria sido levada a lojas especializadas na Flórida.

No entanto, as vendas não se concretizaram em razão do "baixo valor patrimonial". Coube, então, ao general Mauro Lourena Cid, operador da organização criminosa vender as joias, o que teria sido feito.

Segundo os investigadores, pelo menos dois conjuntos de joias e esculturas foram levados no avião presidencial junto com Bolsonaro.

Ainda segundo a PF, há suspeitas de que o relógio Rolex, que teria sido devolvido por Bolsonaro após ordem do Tribunal de Contas da União, teria sido vendido e teve que ser recomprado para que fosse feita a devolução.

A mensagem para Mauro Cid recomprar o Rolex teria sido enviada pelo ex-Secretário de Comunicação Fabio Wajngarten, que atua agora na defesa e como assessor de Bolsonaro. Coube a Frederick Wassef, advogado do clã, buscar o relógio nos EUA.

Segundo a PF, a operação envolve a venda de "várias joias novas", que ainda não teriam aparecido nas investigações anteriores. Elas teriam sido dadas a Bolsonaro durante viagens a outros países do Oriente Médio, além da Arábia Saudita.




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