“Essa é uma excelente notícia para a população do Piauí. Um marco histórico para a medicina do nosso estado, que pretende levar serviços de ponta para nossa rede hospitalar. O que mostra o compromisso do Governo do Estado, através da Sesapi, em melhorar a rede de alta complexidade do Piauí”, pontua o superintendente de média e alta complexidade da Sesapi, Dirceu Campelo.
Atualmente, pacientes com essas condições clínicas precisam se deslocar para outros estados para realizarem a cirurgia. Os defeitos congênitos podem ser divididos em três categorias: simples, de média e de alta complexidade. A diferença entre eles é a urgência do procedimento cirúrgico.
Nas cardiopatias simples ou de média complexidade, a criança pode esperar alguns meses ou anos para realizar a correção. Nas malformações de alta complexidade, as mais graves, o recém-nascido precisa passar pelo procedimento cirúrgico em até 15 dias de vida para sobreviver.
“As crianças que nascerem ou estiverem com essa doença, poderão contar com o serviço cirúrgico no Piauí, no segundo semestre de 2023. Antes, para ter acesso ao serviço, essas crianças passavam por Tratamento Fora de Domicílio”, afirma o secretário de saúde, Antonio Luiz.
Com a implantação do serviço no HILP, a Sesapi vai evitar transferências das crianças para outros estados. “Elas estão em um momento delicado, recém-nascidas, com baixo peso, e não vão precisar se deslocar de UTI aérea para outros estados. Vão receber o atendimento no Piauí”, finaliza Dirceu Campelo.