De acordo com o Estadão Conteúdo, França informou que a ideia do programa é que as companhias aéreas criem um segmento dedicado ao Voa Brasil dentro de seus programas de fidelidade. A previsão dá conta de que o programa emitirá cerca de 12 milhões de passagens por ano.
Os beneficiários poderão comprar até duas passagens aéreas por ano ao preço de R$ 200 cada. O pagamento pode ser parcelado em até 12 vezes por meio de financiamento oferecido pela Caixa Econômica Federal, que ficará responsável por fazer o pagamento às áreas. O objetivo do programa é democratizar o acesso ao transporte aéreo e oferecer mais oportunidades para aqueles que têm uma renda mais baixa.
Caso a implementação do programa ocorra sem problemas, o ministro acredita que o Voa Brasil poderá ser iniciado no segundo semestre, utilizando 5% da capacidade ociosa das aeronaves. Essa porcentagem será gradativamente aumentada a cada semestre, chegando a 20% no quarto semestre de operação da política.
“Descobrimos obviamente que durante os meses intermediários aviões saem com 21% de passageiros a menos. Governo não entra com subsídio, ele ajuda a financiar, mas é tarefa da Caixa financiar. Diferença é que essas pessoas têm renda garantida, vai ser espécie de consignado, quando der ok vai ser descontado da previdência, do salário, não tem intermediação de banco, é 100% sem inadimplência”, declarou o ministro.