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Empresário acusado por Scarpa de estelionato participou de atos golpistas pró-Bolsonaro

O bolsonarista também disse que William Bigode ganhava comissão ao indicar clientes

Publicada em 13/03/23 às 08:44h - 16 visualizações

DCM


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Empresário acusado por Scarpa de estelionato participou de atos golpistas pró-Bolsonaro
 (Foto: Reprodução/DCM)

O empresário bolsonarista Gabriel de Souza Nascimento, um dos donos da empresa Xland Holding Ltda, que aplicou um golpe financeiro nos ex-jogadores do Palmeiras Gustavo Scarpa e Mayke, já participou de atos golpistas em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O investimento dos jogadores aconteceu após uma indicação do também ex-atleta do Alviverde, William Bigode. O boletim de ocorrência ao qual o DCM teve acesso mostra que Scarpa investiu cerca de R$6.300.000,00, enquanto Mayke aplicou R$ 4.083.000,00. A empresa, por sua vez, prometia um retorno entre 3,5% a 5,0 % ao mês. O goleiro do Palmeiras, Weverton, também perdeu dinheiro com a Xland.

A Xland Holding Ltda se classifica como uma exchange especializada na gestão de criptoativos por meio de contratos de custódia. A empresa tem sede em Brasília (DF) e além de Gabriel, é composta por Jean Ribeiro, CEO da empresa, pela diretora de compliance Elayne Nascimento e pela diretora financeira Maria Heloiza.

Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, o simpatizante do ex-mandatário colocou a Xland Holding Ltda como uma das vítimas do caso e explicou que a perda do dinheiro investido pelos jogadores se deu pelo fato de todas as operações da companhia serem realizadas através da FTX, empresa que faliu em novembro de 2022.

O bolsonarista também disse que William Bigode ganhava comissão ao indicar clientes para a empresa, mas que o jogador não tem nenhuma responsabilidade sobre o que aconteceu: “O Willian não tem nenhuma responsabilidade do que aconteceu com a empresa. Ele também é uma vítima, assim como nós, empresa, também somos uma vítima”.

O empresário bolsonarista Gabriel Nascimento – Foto: Reprodução

Bigode, no entanto, alegou que ele e sua empresa também foram vítimas da Xland e que perderam R$ 17,5 milhões. Na época em que atuava no Palmeiras, ele indicou a empresa WLJC, onde é sócio, para os ex-companheiros de clube.

Vale destacar que, em outubro de 2022, a Xland Holding foi denunciada pelo Ministério Público do Acre como sendo um possível esquema de pirâmide financeira. Gabriel, entretanto, afirmou que a empresa “jamais” faria isso com seus clientes.

“Jamais. Uma pirâmide financeira, quando ela quebra, os proprietários fogem, somem com dinheiro ou algo do gênero. A gente não é uma pessoa nesse sentido”, disse o bolsonarista.




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