A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que contará com “a força máxima do efetivo” durante
a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Assim, 12.871 policiais estarão a postos para o evento de 1º de janeiro.
Para Brasília, serão 400 agentes, somados aos 1.050 distribuídos pelo
Entorno. Serão 230 motociclistas, 1.540 viaturas, sete aeronaves e 392
unidades operacionais. Os números foram anunciados em coletiva, nesta
sexta-feira (30/12), na sede da corporação.
Sobre as caravanas que chegam a Brasília, os diretores disseram que, até ontem, já somavam no Distrito Federal 15 mil pessoas. Número “volátil”, a previsão é de que o movimento se intensifique neste sábado (31) e que a desmobilização, que envolve o reforço policial e logístico, comece no dia 3 de janeiro até o dia 15 do mesmo mês.
A preocupação da PRF está voltada às caravanas e ao controle das escoltas das delegações estrangeiras que vieram para a posse. Até o momento, são 40 equipes da corporação destacadas, mais a integração com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), para cuidar das 51 delegações confirmadas.
São esperadas 814 caravanas vindas pelas
rodovias federais. Ao todo são aproximadamente 47 mil pessoas em
deslocamento. Por esse motivo, a PRF tem feito análises junto aos
serviços de inteligência no sentido de acompanhar todo o trajeto.
Bloqueios
Não foram identificados bloqueios em rodovias ou manifestações contrárias à posse, mas a corporação alega ter planejamento para as 26 unidades federativas caso venha a ocorrer alguma situação. Afirmou ainda que irá agir de forma "enérgica" para controlar os atos.
“No início do planejamento havia alguns riscos de manifestações para o período, e de fato elas ocorreram. Diante disso organizamos um planejamento para todas as 26 unidades federativas, além do Entorno de Brasília. Nós tínhamos um risco de grande movimentação por terra para Brasília, de opositores e apoiadores. Hoje temos uma estimativa de cerca de 47 mil pessoas vindo para a festa da posse e uma estimativa de público de opositores para se manifestar, mas ainda não temos o dado correto para divulgar sobre quantas pessoas viriam”, detalhou Moura.