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Piauí registra déficit de 50% no volume de chuvas e Defesa Civil adota medidas de atendimento à população

A estiagem está configurada, com a irregularidade do período chuvoso. Os dados são da ANA, Inmet, Cemaden e RedeColab e a análise é da Defesa Civil

Publicada em 17/04/25 às 13:59h - 22 visualizações

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O Piauí vive um período chuvoso atípico. Choveu, em média, 50% abaixo do esperado para os meses de dezembro a março, o que tem impactado sobremaneira a produção agrícola e pecuária. O governo do Estado decretou situação de emergência em 129 municípios. Porém, para 40 deles, a situação é mais grave, segundo a Secretaria Estadual de Defesa Civil.

Os dados que comprovam o avanço da estiagem são gerados pelas estações federais da ANA – Agência Nacional de Águas, Inmet – Instituto Nacional de Metrologia e Cemaden – Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, além da RedColab, uma rede de parceiros privados de observadores. A análise é do Centro de Gerenciamento de Riscos e Desastres da Defesa Civil do Piauí.

O mapa de acumulado quadrimestral demonstra a condição irregular na distribuição e volume das chuvas nos meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março, correspondentes à quadra chuvosa do calendário agrícola dos municípios do Sul do Estado, tanto da faixa do cerrado quanto da sertaneja.

“Como a estação chuvosa foi bastante irregular, tanto na distribuição das chuvas quanto no aspecto temporal, que foram as interrupções, isso construiu uma lógica em que muitos produtores que plantaram acreditando na constância da chuva apresentam sucessivas perdas. As primeiras perdas foram no extremo sul, que ocorreram entre novembro e dezembro. A segunda perda foi entre janeiro e fevereiro e, com a continuidade do processo de estiagem em março, esse quadro se agravou mais com repercussão não só na agricultura, mas também na perda de pasto”, explica Werton Costa, diretor de Adaptação e Mitigação da Defesa Civil.

Seca verde

Seca verde

As chuvas irregulares provocaram o fenômeno conhecido como “seca verde”, que se caracteriza pela manutenção da vegetação nativa e a perda de lavoura e pasto. A seca verde configurou-se no início do ano. “A vegetação nativa permaneceu verdejante, criando o fenômeno que nós chamamos de seca verde, ampliando ainda mais o caráter dramático do cenário. É um verdor que não se materializa na forma de produção de gêneros alimentícios”, afirma Werton Costa.

Contra a seca

A Defesa Civil está em processo de contratação de carros-pipa para atender a população de forma emergencial e vem atuando também com ações de longo prazo, buscando minimizar os efeitos decorrentes da seca e garantir maior segurança hídrica à população.

Entre as medidas estruturantes, estão: a perfuração de poços, a implantação de redes de distribuição de água e a recuperação e construção de barreiros e barragens em comunidades rurais.

Uma das iniciativas mais relevantes nesse sentido é a adutora de Jaicós, que vai beneficiar mais de 20 mil pessoas e receberá investimentos superiores a R$ 100 milhões. O termo de compromisso para a obra já foi firmado entre o Governo do Estado e o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR).




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