Há uma parcela da população extremamente incomodada com a vitória de Fernanda Torres, a melhor atriz no Globo de Ouro. Uma vitória do cinema brasileiro, não apenas dela.
São os que se chamam de patriotas. Falsos patriotas, patriotas de araque, arautos de uma Pátria criada a partir das morte, da injúria, da tortura. De uma Pátria criada partir do desaparecimento de quem pensa diferente.
Não foi Jair Bolsonaro a fazer discurso elogiando o torturador Ustra? Pois, agora, mais pessoas no mundo todo, sabem o que a tortura fez com Rubens Paiva, suavemente interpretado por Selton Melo.
É mais uma derrota para quem não teve competência para dar o golpe - mais um - nas instituições. Outras derrotas virão. Quem sabe, contando a prisão do mito de pés de barro.