“A rápida transformação digital também facilita o início das atividades empresariais com menor necessidade de capital inicial e reduz as barreiras de entrada”, completa.
Em julho, a maior parcela de novas empresas foi criada para o segmento de “Serviços” (73,5%), seguido pelo “Comércio” (19,2%). O tipo de negócio preferido dos empreendedores foi “Microempreendedor Individual” (MEI) (283.936). Ainda segundo o levantamento, em julho, os estados da região Sudeste foram os que mais concentraram abertura de empresas, com São Paulo liderando o ranking (120.888). Em segundo lugar ficou Minas Gerais (42.333) seguido pelo Rio de Janeiro (32.822) em terceiro.
Primeiro semestre
Já os dados do primeiro semestre deste ano no país indicam a criação de 2.222.484 negócios. Trata-se de uma média de 712 empreendimentos por hora. Também o maior número da série histórica. O segmento de “Serviços de Alimentação”, que engloba atividades como bares, restaurantes, lanchonetes e food trucks, foi o que mais registrou aberturas no período – 147.133 no total, com representatividade de 6,6% e a média de 1.187 registros por dia útil.
Série histórica revela aquecimento da economia. Primeiro semestre de 2024 lidera
Na análise macro por setores, “Serviços” se destacou, representando 73,4% das novas empresas criadas no semestre (mais de 1,6 milhão) e crescimento de 12,4% em relação ao mesmo período de 2023. Na representatividade frente ao total de companhias, o setor ficou bem acima do “Comércio” (19,3%) e “Indústria” (6,1%).
Na visão por natureza jurídica, os “Microempreendedores Individuais” (MEIs) lideraram a participação com maior número de empreendimentos abertos no semestre (72,0%), seguido por “Sociedades Limitadas” (21,5%). O ranking segue com “Empresa Individual” (3,6%) e “Demais” (2,4%).
Do total de novos negócios criados no primeiro semestre de 2024, o Sudeste foi a região com a maior parcela (51,3%), seguido pela Sul (18,0%), Nordeste (15,3%), Centro-Oeste (9,6%) e Norte (4,9%). O detalhamento por Unidades Federativas revelou que, nos primeiros seis meses, São Paulo ficou no topo do ranking com 681,0 mil empresas e o Amapá no último lugar com 4,1 mil.