A Secretaria do Planejamento (Seplan) reuniu, no início da semana, lideranças no auditório do HUB da Investe Piauí para discutir sobre o impacto e as oportunidades da inteligência artificial (IA) na gestão pública, além de explorar estratégias para sua implementação eficiente, durante a oficina “Inteligência Artificial na Máquina Pública”, ministrada por Isabela Rocha.

A oficina promovida em parceria com o Programa Fortalecer, da organização Motriz, teve como propósito promover uma compreensão profunda do que realmente é a IA, desde seus fundamentos até suas aplicações práticas, desmistificando conceitos e tornando-os acessíveis aos gestores públicos.

O secretário do Planejamento, Washington Bonfim, destacou que a oficina é uma das ações da Seplan na busca por qualificar a equipe no uso crítico e adequado das ferramentas de IA. “Um dos alicerces da gestão do governador Rafael Fonteles é a utilização de tecnologias, e a Seplan,  por meio desta oficina, busca oferecer aos servidores uma visão clara sobre o que é de fato a IA, desde seus princípios básicos até suas aplicações práticas na administração pública, com ênfase nos benefícios e riscos relacionados ao seu uso na gestão”, afirmou o gestor. 

A mediadora Isabela Rocha relembrou que, mesmo bastante presente no mercado de trabalho, a inteligência artificial não irá substituir o trabalho humano. “A IA está presente para facilitar os processos e fazer com que o trabalho seja mais ágil, mais eficiente e mais valorizado. Espero que, por meio dessa oficina, os servidores da Seplan possam usar a inteligência artificial sem afetar sua discricionariedade”, declarou a palestrante. 

Durante a oficina, foram discutidos temas como o histórico da IA, o mercado de IA, seu funcionamento, a economia de dados, projetos voltados para uma IA brasileira e o uso da IA na burocracia estatal.

Segundo o diretor de Monitoramento de Políticas Públicas da Seplan, Raul Bonfim, os tópicos abordados ajudarão a orientar melhor o uso dessas ferramentas no setor público. “Fomos apresentados às potencialidades e limitações da inteligência artificial, especialmente na automatização de processos, o que nos permitirá realizar nosso trabalho de forma mais ágil, resultando em ganhos de produtividade para a Seplan”, comentou o gestor.