Durante coletiva no Ministério da Fazenda, o ministro ressaltou que algumas instituições já projetam um crescimento superior a 3% para 2024. Até julho, a previsão oficial do governo era de 2,5%, conforme presente no Orçamento de 2025. O último Relatório Focus do Banco Central, divulgado em 2 de setembro, apontava uma expectativa de crescimento de 2,46% para este ano. A revisão periódica dessas projeções é comum, refletindo a evolução dos indicadores econômicos.
“Nós vamos provavelmente reestimar o PIB para o ano, que deve, pela força com que ele vem se desenvolvendo, superar em 2,7%, 2,8% . Há instituições que já estão projetando um PIB superior a 3%”, dise ele, de acordo com Metrópoles.
Saiba mais - Segundo Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, “com o fim do protagonismo da Agropecuária, a Indústria se destacou nesse trimestre, em especial na Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e na Construção”.
Em nota, ela comentou que na análise do PIB pela ótica da demanda interna, os três componentes cresceram nas três comparações, incentivados pelas condições do mercado de trabalho, pelos juros mais baixos e pelo crédito disponível, entre outros fatores.
Segundo Rebeca, também contribuíram para a performance dos componentes da demanda, “a alta dos investimentos, beneficiados pelo crescimento da importação e a produção nacional de bens de capital, o desempenho da construção e, também, o desenvolvimento de software.
Além disso, ao contrário do ano passado, o setor externo tem contribuído negativamente para o crescimento da economia”.