Berger sublinhou que o Brasil é o segundo maior mercado agrícola da Bayer, que possui uma sólida presença no país há mais de um século. A Bayer tem várias fábricas e estações experimentais no Brasil, como a estação de Petrolina, que é vital devido às suas condições climáticas favoráveis para a pesquisa agrícola.
Ele também destacou a transformação do Brasil de um importador para um proeminente exportador de alimentos ao longo dos últimos 50 anos, uma era marcada pelo crescimento da área cultivada e um aumento substancial na produção de grãos, facilitados pela adoção de novas tecnologias. "A transição energética depende da segurança alimentar", disse ele.
Focando em práticas sustentáveis, Berger mencionou a transição para a agricultura regenerativa, apoiada pela biotecnologia, como essencial para a sustentabilidade e conservação dos recursos naturais. Ele mencionou a colaboração com a Embrapa em um programa de avaliação de sequestro de carbono que já envolve 2.000 agricultores.
Por último, Berger ressaltou a importância do diálogo técnico com a China, que visa melhorar a integração e a adoção de biotecnologias. Esse diálogo, segundo ele, é crucial para o desenvolvimento sustentável e eficiente da agricultura, tanto no Brasil quanto na China, refletindo a longa experiência brasileira na adoção de biotecnologia em culturas importantes como soja, milho e algodão. Assista: