“Aqui pela Dutra passa metade do PIB brasileiro. Portanto, se melhorarmos a Dutra, vamos aumentar a competitividade e a eficiência econômica, vamos melhorar o trânsito na marginal de São Paulo e, portanto, na toda Grande São Paulo. Vamos melhorar a entrada no Rio de Janeiro, a Avenida Brasil, a Linha Vermelha, e vamos recolocar todo o Vale do Paraíba para ser um polo econômico como foi, porque um dos problemas é a logística, o tempo que se perde no trânsito. Estamos fazendo uma obra de grande porte, que vai dinamizar a economia local, vai melhorar a produtividade do país e vai alavancar a economia brasileira”, ressaltou o presidente do BNDES.
Ao todo, as obras viárias receberão R$ 15,5 bilhões em investimentos totais que incluem novas pistas da Serra das Araras e duplicações na BR-101 (RJ). O projeto tem potencial de gerar 40 mil empregos durante a implantação e de mais de três mil postos após a conclusão. O valor em investimentos é o maior entre todas as concessões rodoviárias federais.
O apoio financeiro de R$ 10,75 bilhões foi aprovado pelo BNDES para a Concessionária do Sistema Rio–São Paulo SA (CCR), nova operadora da Via Dutra e da Rio-Santos. O montante será liberado ao longo de sete anos, à medida que os investimentos forem sendo realizados. A estrutura inclui a maior emissão de debêntures incentivadas da história e do banco de fomento, no valor de R$ 9,41 bilhões, que conta com R$ 500 milhões em debêntures verdes, associada a um crédito direto de R$ 1,34 bilhão.