"Em fevereiro do ano passado, estive no Rio Grande do Sul, porque era o terceiro ano de seca", relatou o ministro, ressaltando a sequência de eventos climáticos adversos que têm afetado a região. Ele também mencionou o impacto do El Niño, enfatizando que a atual situação é sem precedentes.
"O que está acontecendo agora é uma situação que nunca foi vista. Estamos com cidades devastadas", expressou Dias, demonstrando sua consternação com a extensão dos danos. Ele também observou a mobilização nacional em resposta à crise, com o presidente Lula retornando à região acompanhado por representantes do governo.
Dias compartilhou números alarmantes, indicando que quase todos os municípios foram atingidos pelos temporais, deixando milhares de pessoas desalojadas e afetando cerca de um milhão de habitantes. Ele destacou as dificuldades logísticas enfrentadas para fornecer alimentos às áreas atingidas, chegando ao ponto de recorrer ao uso de helicópteros em algumas situações.
Ao abordar as causas dos desastres naturais, Wellington Dias enfatizou a importância de políticas de preservação ambiental, citando medidas adotadas no Piauí para proteger áreas de vegetação nativa. Ele também chamou a atenção para a necessidade urgente de conter o desmatamento e promover o reflorestamento.
"Não sei nem como classificar quem diz não acreditar em mudança climática", acrescentou o ministro, refletindo sobre a postura de negação diante dos desafios ambientais enfrentados pelo Brasil e pelo mundo.
Dias também expressou preocupação com a disseminação de desinformação durante crises como essa, alertando para o potencial mortal das fake news. Ele apelou por uma trégua na propagação de informações falsas, enfatizando a importância da cooperação e solidariedade neste momento de tragédia: “precisamos de uma trégua nas fake news neste momento de tragédia”, afirmou o ministro
Por fim, o ministro reiterou o compromisso do governo em combater a fome, a pobreza extrema e reduzir as desigualdades, afirmando: "Vamos tirar o Brasil do mapa da fome, da extrema pobreza e reduzir a desigualdade". Suas palavras refletem não apenas a urgência da situação no Rio Grande do Sul, mas também um compromisso mais amplo com o bem-estar e a segurança dos brasileiros.